A hipertensão arterial sistêmica reconhecida pela sigla HAS, também conhecida popularmente como pressão alta é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento da pressão arterial. Através de pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a doença vem crescido constantemente todos os anos, atingindo pessoas de todas as idades e se tornando uma das principais causas de intercorrências na saúde graves.
Quais os Valores Considerados Pressão Alta?
Considera-se valores de pressão alta alterada quando maiores ou iguais a 140 / 90mmHg e diagnosticado hipertenso quando esses valores se mantem constantes por um período. Devendo sempre ser verificado a pressão sistólica e a diastólica para confirmação. Esses valores são verificados através de medição com aparelhos específicos, que podem ser o esfigmomanômetro juntamente de um estetoscópio ou aparelhos digitais que inclusive podem ser comprados em farmácias e drogarias com preço bem acessivo, facilitando o acompanhamento e medição até mesmo em casa.
O que é Pressão Sistólica e Pressão Diastólica?
Durante os batimentos do coração, ele vai bombeando sangue através das artérias distribuindo por todo corpo. Essa função causa uma pressão sob as artérias, e é chamada de pressão arterial sistólica. Já a pressão diastólica é a indicação da pressão nas artérias entre um batimento e outro, chamado de repouso (1,2 e 3).
Referências Para Pressão Arterial e Indicação de Hipertensão Arterial Sistêmica
As referências abaixo são de uma pessoa adulta, acima de 18 anos, que se classificam em 1,2 e 3.
- Pressão Ótima: Pressão sistólica < 120 e pressão diastólica <80 – 12 X 8
- Pressão Normal: Pressão sistólica <130 e pressão diastólica <85 – 13 X 8
- Pressão na Limítrofe: Pressão sistólica 130-139 e pressão diastólica 85-89
- Hipertensão em estágio 1: Pressão sistólica 140-159 e pressão diastólica 90-99
- Hipertensão em estágio 2: Pressão sistólica 160-179 e pressão diastólica 100-109
- Hipertensão em estágio 3: Pressão sistólica = 180 e pressão diastólica =110
- Hipertensão com sistólica isolada: Pressão sistólica =140 e pressão diastólica <90
Como e Quando Medir a Pressão Arterial
A pressão arterial deve ser sempre verificada em consultas de rotina. Se faz parte dos grupos de risco, o cuidado deve ser ainda mais redobrado e observar atentamente a qualquer sintoma diferente. Se já tem casos na família de hipertensão arterial sistêmica, verifique sua pressão sempre que possível para garantir que tudo esteja sob controle.
Em pacientes hipertensos, a medição da pressão arterial deve ser verificada ao menos uma vez por semana. Em pessoas consideradas saudáveis, uma vez ao ano em consultas de rotina, exceto se notar algum sintoma diferente no corpo, como tonturas constantes, dor de cabeça, náuseas e visão turva.
Quanto a melhor forma de medir, garantindo que os valores sejam corretos e adequados, existem algumas dicas para medir idealmente a pressão arterial. O mais recomendado são:
- Medir de preferência na parte da manhã ainda em jejum;
- Após urinar;
- Estar em repouso por pelo menos 5 minutos, sem esforços;
- Estar sentado e manter o braço paralisado durante a medição.
O consumo de algumas bebidas como café e até mesmo o consumo de álcool e cigarro antes de medir a pressão arterial podem provocar alterações nos valores. No momento de conferir a pressão é necessário estar tranquilo, em repouso, sem cruzar as pernas, falar e respirar tranquilamente enquanto o aparelho realiza a verificação.
O braço deve estar apoiado e sempre ficar ao nível do coração, lembrando que a abraçadeira do medidor deve ser adequada ao tamanho do braço. Em caso de pessoas obesas, a medição pode ser realizada no antebraço, garantindo assim uma avaliação correta da pressão arterial. Existe a opção de aparelhos que fazem a verificação através dos dedos, mas este não é indicado como o aparelho mais confiável, já que a pressão arterial dos dedos e de membros nas extremidades do corpo é diferente do restante do corpo, e por isso pode dar um valor incorreto.
A pressão arterial pode ser verificada durante consultas medicas, pronto socorro, algumas farmácias ou em casa, através de aparelhos portáteis que podem ser adquiridos em farmácias e drogarias.
Grupo de Risco da Hipertensão Arterial Sistêmica
Como qualquer doença não é possível prever quem, como e quando ela se manifestará, mas no caso da hipertensão é possível ter um alerta, se faz parte do grupo de risco da doença. Algumas pessoas têm maiores chances de desenvolver a doença, entre elas estão:
- Obesos;
- Alcoólatras;
- Alimentação com excesso de sal;
- Sedentários;
- Fumantes;
- Idosos;
- Pessoas com histórico familiar de hipertensão
Outros fatores como gênero e etnia também entram no grupo de risco, já que a hipertensão em grande maioria dos casos ocorre em homens e indivíduos negros ou com mistura de etnias. Pessoas com alterações nos níveis de colesterol e triglicérides também entram no grupo de risco.
Complicações da Hipertensão Arterial Sistêmica
As principais complicações da hipertensão arterial sistêmica estão entre AVC, infarto, doença renal crônica e até mesmo atrofia muscular do coração, o que provoca a arritmia cardíaca. Vale alertar que a pressão alta, por provocar alteração em todo organismo, e não apresenta somente riscos imediatos como a longo prazo, como intercorrências nos olhos até a perda da visão.
Um dos agravantes mais preocupantes, principalmente em homens ainda em idade fértil e que ainda não constituíram família, é o da impotência sexual ou disfunção erétil como é chamado pela medicina. A hipertensão arterial sistêmica, se não tratada corretamente pode provocar danos irreversíveis a saúde, inclusive na fertilidade, principalmente dos homens. Para a ereção do pênis ocorrer, é necessário que o fluxo sanguíneo na área do pênis seja normal, já que é responsável pelo enrijecimento do membro. O fluxo sanguíneo adequado faz com o pênis fique ereto e se mantenha por toda a relação sexual. Com esse fluxo interrompido ou acontecendo de forma alterada, ocorre a disfunção erétil.
Se pretende ter uma vida sexual ativa e saudável, se preocupe com a sua saúde e sempre faça o tratamento recomendado por seu médico. Mude seus hábitos, adotando uma alimentação saudável, a pratica de exercícios físicos e uma rotina mais tranquila.
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