Associada a união familiar e pais felizes, a gestação também produz abalos no relacionamento entre os futuros pais com consequências sérias. Uma pesquisa da Famivita revela a dimensão geral do problema no Brasil e, em especial, do abandono paterno. Sendo um tema pouco abordado e discutido, o assunto afeta direta e indiretamente mais de 60% da população.
Principais Motivos de Abalos e Abandono Paterno
Entre as 1038 mulheres entrevistadas, 4% indicaram ter passado por algum tipo de abalo de relacionamento com o pai durante a gravidez. Nem todas as desavenças, se atribuem à própria gestação mas estão relacionadas a ela. 32% são conectadas a mudanças comportamentais, seja da gestante ou do parceiro. Neste contexto, a falta de maturidade dos pais é citada por 26% como outro motivo principal. Em 11% dos casos o próprio bebê é a causa do abalo e para 9% dos pais existe a dúvida sobre a paternidade do bebê.
Em alguns casos já há uma predisposição para ocorrência de abalos. Quase um quarto dos relacionamentos abalados durante a gravidez já passou dificuldades anteriores sérias e a gestação foi também considerada uma tentativa de salvar o relacionamento. Em metade dessas relações, o pai chega a abandonar a mãe ainda grávida.
Esse número é levemente superior aos 45% de grávidas que são deixadas pelo menos temporariamente após a ocorrência do abalo, ou seja, 20% da população feminina em total chegam a ser abandonadas. Enquanto 39% dos pais voltam para a mulher antes do parto do bebê, 36% não assumem a paternidade, nem sequer após o nascimento. O restante assume seu filho depois do parto.
Pedidos e Considerações de Aborto
Em situações de tensão e pensamentos extremos, cogitam a ideia e necessidade de um aborto do bebê que em muitos casos aparenta ser a raiz do problema. Consequentemente, 36% dos homens pedem à sua parceira a remoção do feto. Em quase metade desses casos, a própria gestante cogita o aborto paralelamente. Além disso ainda existem outros 17% das mulheres abandonadas que consideram o aborto independentemente do pai. Não há dados sobre a efetiva realização de abortos resultado do abandono paterno. Os motivos para avaliar essa medida extrema abrangem pressões familiares, financeiras e psicológicas entre outros.
Consequências do Abandono
Não é difícil de encontrarmos mulheres guerreiras batalhando, educando e criando seus filhos sozinhas. Mais de 20 milhões brasileiras criam seus filhos sem a presença do pai segundo um estudo do Instituto Data Popular. A grande maioria das mulheres brasileiras não apenas é ciente dessa realidade, mas até reconhece o abandono paterno como uma das origens do problema. 57% das mulheres conhecem o abandono de amigas e parentes, além das 7% que foram abandonadas sem outras incidências por perto. Para 88% das entrevistadas, o problema esta relacionado à falta de maturidade e caráter do pai.
No abandono paterno trata-se de um problema internacional crescente. Segundo estatísticas realizadas nos Estados Unidos, em torno de 24 milhões de crianças foram abandonadas por seus pais, sendo 1 a cada 3 nascidas. Já no Brasil, segundo a Associação dos Registradores de Pessoas naturais (Arpen-SP), de cada 20 crianças nascidas no Estado de São Paulo, um nem sequer recebe o nome paterno no registro. Como complemento da pesquisa realizada nos EUA, foi revelado que grande parte dos problemas sociais está relacionada ao abandono paterno e a ausência da figura masculina na vida da criança. Isso aumenta as chances em 4 vezes das crianças apresentarem comportamento agressivo no decorrer da vida por exemplo.
Já no Brasil, pesquisa realizada pela Datafolha aponta que 70% dos jovens infratores internados na Fundação Casa (antiga FEBEM), não se relacionavam com a figura paterna. Esses números comprovam que, crianças que crescem com a ausência física de um pai, possuem danos na construção psicológica e estão mais propensas a entrar no mundo da marginalidade, sofrer com problemas emocionais, tornar-se usuários de drogas e álcool e abandonar os estudos precocemente.
Fonte: http://destrave.cancaonova.com/as-tristes-consequencias-da-ausencia-paterna/
Ola boa tarde ….uma informacao conheci alguem nas redes sociaa e rive um.caso com a pessoa acabei e engravidando deke e depois ele me abandonou ….nunca mais teve contato me bloqueou em tudo ..n tirei nots de nada q gasteina gestacao agora chamei pra?pedir pensao sera qconsigo recwber todos os atrasdos
ResponderOlá, recomendo que veja com o advogado para e orientar de forma correta
ResponderEu fui abandonada gravida pelo meu parceiro com 9 semanas de gestação, ele me deixou e voltou para a ex dele mãe da filha dele de 4 anos. Hoje estou com 17 semanas me fortalecendo aos poucos.
ResponderFui abandonada com 8 meses de gestação. Ele não admite, botou toda a culpa em mim pq ficava pressionando pra eu terminar o relacionamento, então fui lá e fiz.
ResponderE o pior q a gravidez foi ideia dele q disse q sempre sonhava em ser pai.
Mulheres, não cometam esse erro. O homem corre e quem vai ficar na pior cheia de problemas psicológicos e com filho pra criar sozinha é vc.
Hoje só me resta o arrependimento.
Mariana, aconteceu o mesmo comigo. Ele me dizia que queria muito ser pai, insistiu por meses e eu acabei confiando… Duas semanas depois de descobrir que estava gravida, ele aproveitou que eu estava visitando minha mãe pra terminar cmg por mensagem, depois de um ano casados. Meninas, nunca confiem
ResponderBoa noite!
ResponderEstou escrevendo um Artigo sobre “Abondo paterno ou irresponsabilidade paterna”. baseando-se em pesquisa bibliografia.
Gostei muito da Pesquisa: Uma em Cada Cinco Brasileiras É Abandonada na Gestação.
estou tentando referenciá-la no meu Artigo, mas não estou conseguindo, pois falta autoria e data de publicação.
Alguém pode me ajudar com essas informações básicas?
Minha mãe foi abandonada na gestação , hoje no meu segundo relacionamento fui abandonada grávida partir do primeiro mês !
ResponderFui abandonada com 3 meses de gestação …
ResponderMinha relação era de 4 anos porém muito conturbada mesmo assim resolvemos ter um filho…
Tinha um patrimônio que consegui sozinha…
Ele nunca foi um homem provedor…
Veio a pandemia eu fiquei sem trabalho e perdi meu apartamento…
Ai as brigas aumentaram chegando as agressão físicas e psicológicas…
Ele saiu de casa deixando aluguel água luz comida tudo a deus dará….
Não se importou se eu estava desempregada sem dinheiro pra pagar as contas e simplesmente disse: q não tinha obrigação comigo só com a criança, mesmo feito contas em meu nome.
Penso se eu estou grávida dele ele tinha q me apoiar.
Não preciso só de ajuda financeira mas de uma pessoa q me diga q vai dar tudo certo.
Lembro das caras das pessoas q eu amo desapontados comigo…
Família e amigos q se distanciaram.
Paguei e tenho pago um alto preço com a ausência…
Hoje estou de 8 meses e umas semanas, logo meu pequeno estará em meus braços…
Peço a Deus todos os dias q me oriente em minhas decisões.
Vou dar todo amor pra essa criança, pois sei q ela não tem culpa.
Oi.
ResponderMe chamo Leticia, estou com 19 anos e me encontro na 37 semana de gestação. Desde as primeiras semanas de gestação, o pai da minha filha se ausentou para viver q vida dele. Nos relacionamos por 3 anos e morávamos juntos. Porém, em um certo dia quando fui trabalhar, ele trocou a chave de casa e me disse para não voltar! E desde então meu único apoio é a minha mãe.
Além disso, as pressões psicológicas que ele me fazia para eu abortar eram imensas! Mas Deus me concedeu a benção mais linda da vida de alguém, uma vida… gerar e amar alguém é a coisa mais linda do mundo!